Empatar com a Venezuela fora de casa nunca será aceitável para a grandeza da Seleção Brasileira, especialmente em um jogo em que as expectativas eram altas e a oportunidade de vencer estava ao alcance. No entanto, mesmo diante de uma atuação que deixou a desejar, é possível enxergar sinais de progresso e esperança para o futuro, ainda que alguns problemas persistam como pedras no caminho.
A campanha nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 exige não apenas resultados, mas também a reconstrução da identidade tática e emocional da equipe. A Seleção Brasileira vive um momento de transição, onde novos talentos buscam protagonismo e o técnico Dorival Júnior tenta equilibrar criatividade com consistência. Para isso, o papel dos líderes em campo, como Marquinhos e Casemiro, será essencial para guiar os mais jovens em desafios como o próximo clássico contra a Argentina.
Além disso, o crescimento da concorrência nas eliminatórias sul-americanas exige uma abordagem mais ousada. Times como Colômbia e Uruguai vêm se destacando, explorando a renovação de seus próprios elencos. A Seleção precisa se adaptar rapidamente a esse cenário competitivo, buscando não apenas vencer, mas impor um estilo de jogo que honre a tradição do futebol brasileiro. Só assim será possível devolver à torcida a confiança perdida após tropeços inesperados.