Política e economia andam juntas

Política e economia andam juntas. Quando se fala em política, não se pode deixar de falar em economia ou vice-versa. Afinal de contas, é através da política que vamos buscar as soluções econômicas para garantir os resultados favoráveis à população.

Por outro lado, quando falamos de economia, temos que também visualizar a política, pois, é através dela que vamos conseguir criar mecanismos para melhorar as condições das pessoas.

Assim, é sempre importante, como cidadãos, ficarmos atentos às propostas de política econômica dos governos. E, principalmente, devemos nos atentar às propostas dos candidatos durante as eleições. Afinal de contas, eles vão impactar diretamente na nossa vida.

Política econômica e social

Além disso, a política econômica de um país também precisa pensar no impacto social que vai ter diante das pessoas. Por exemplo, as políticas e programas de transferência de renda são importantes ferramentas para aliviar a situação difícil de muitas famílias.

Inclusive, já há estudos que mostram que, por exemplo, a cada R$ 1 investido em transferência de renda, isso se reverte em R$ 1,7 para o PIB (Produto Interno Bruto) daquele país.

Atualmente, o Brasil conta com o programa Auxílio Brasil, criado pelo atual governo e com valor de R$ 400, contudo, até o final deste ano, ele vai ficar em R$ 600 por conta do chamado Estado de Emergência. Antes, o programa foi nomeado de Bolsa Família.

Além disso, existem outros programas de política social atualmente que servem para transferência de renda, como o vale gás, onde o cidadão tem o direito a comprar com desconto de até 100% um botijão, o que vai ajudar nas finanças.

Política e economia andam juntas – Plano Real em política

Em 1994, o Brasil criou o Plano Real, uma estratégia durante o governo de Itamar Franco, mas mentalizada pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que naquele mesmo ano foi candidato a presidente e se elegeu e depois se reelegeu ainda no primeiro turno.

Esse plano, que foi político e econômico, foi importante na época, pois, ajudou a estabilizar a economia brasileira e acabou com hiperinflação que desvalorizava o dinheiro das pessoas. No começo, muita gente chegou a criticar o plano, contudo, atualmente a maioria reconhece a importância.

Desta maneira, não se pode separar a política da economia, onde os dois devem sempre andar lado a lado. Assim, a situação das pessoas poderá melhorar ou piorar de acordo com aquela política.

Políticas econômicas que deram errado

Durante um certo tempo o Brasil apostou em uma série de políticas econômicas que deram errado, principalmente durante o final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Uma dessas políticas foi o Plano Cruzado, em 1986, que até acabou com a inflação no início e melhorou o poder de compra.

No entanto, não se sustentou e, já naquele ano, começou a ter desabastecimento de produtos gerais, principalmente carne. Depois, vieram outros planos como o plano Bresser, o Cruzado Novo e o Plano Collor. Este último, bloqueou parte das cadernetas de poupanças em 1990 e voltou a utilizar o Cruzeiro como moeda. Tudo para tentar conter a inflação.

Também deu certo nos primeiros meses, mas não se sustentou e os preços voltaram a subir no novamente. No entanto, com a criação do Plano Real no Brasil, finalmente a situação se estabilizou.

Ainda no plano de política econômica, quem não consegue se acertar é a vizinha Argentina. Independentemente de quem seja o presidente, eles não conseguem controlar a inflação e a dívida pública.

Então, é uma política econômica ainda mais problemática, onde a população mais simples também é a que mais sofre nestes momentos.

Em muitas situações, as pessoas falam que podem debater sobre economia, mas preferem não falar de política. No entanto, as duas situações, como dito no início do post, estão intimamente ligadas.

Inclusive, grandes pensadores da Economia, como Adam Smith, e Karl Marx, de ideologias opostas, nortearam a política de diversos países e também em diversas situações, até os dias de hoje.

Política e economia andam juntas – Estudar é uma boa saída

Uma situação importante para entender mais de política e economia, é estudar. Não necessariamente para ser um especialista, mas sim consultar livros, ler jornais sérios e procurar sempre ter informações sobre o assunto.

Desta maneira, terá mais consciência política e vai ajudar até mesmo a escolher os melhores candidatos durante as eleições, evitando desperdiçar voto.

Além disso, vai ajudar a evitar acreditar em falsas promessas ou em promessas que são, na prática, difíceis de serem cumpridas. Além disso, com a conscientização política e econômica, fica mais fácil para conseguir cobrar os governantes.